Início » Arquivos » dcpv – da cachaça pro vinho – 1º isb – conexões, invenções, anarquia e muita alegria

dcpv – da cachaça pro vinho – 1º isb – conexões, invenções, anarquia e muita alegria

23/07/10

dcpv – 1º isb – Conexões, invenções, anarquia e muita alegria.

Antes de mais nada, me permita apresentar esta série de posts. Serão 4  e escritos por pessoas diferentes (Sueli, Drix, Eymard e euzinho) e publicados a cada sábado.
Expressam a visão de cada um dos escritores do lunchinner que fizemos num sábado também, 23/07/10. E lunchinner porque?
Ora, por que  o encontro dos que se conheceram através da Internet (de que maneira? Vocês saberão logo, logo) começou no almoço, atravessou a tarde, passou pelo jantar e terminou na madrugada de domingo.
Com vocês o 1º isb, ou seja, o 1º Inter dos Sem Blogs. E o 1º post sobre o 1º, a visão da Sueli OVB.

Conexões, Invenções, Anarquia e muita Alegria. (By Sueli OVB)

A internet e o nosso faro aguçado nos proporcionaram a descoberta de pessoas incríveis e, através de algumas conexões, chegamos até aqui embarcados com alegria e entusiasmo em uma canoa nada furada, mas da qual jamais imaginamos poder fazer parte.
Com a indescritível hospitalidade do Edu e da Dé, e em meio a muita descontração e anarquia, num imbróglio que lembra a Quadrilha de Drummond, realizamos o primeiro isb (Inter dos Sem Blogs) da história deste blog.


A partir da esq: Mingão, Regina, Dé, Edu, Sueli, Jorge, Drix, Eymard e Lourdes.

Edu, dono do dcpv, marido da Dé, pai da Re, freqüentador do Conexâo Paris, onde Sueli, esposa do Jorge e Eymard, marido da Lourdes, são assíduos “pitaqueiros” e já se conheciam além do virtual e que passaram a participar do dcpv atraídos pelo ótimo texto do Edu e pelos comentários extraordinários da Adriana, que já era amiga virtual do Déo, que é irmão do Edu, que é grande amigo do casal Mingão/Regina, que se juntaram para provar que o ser humano é bom, bonito e viável.
Está escrito na Bíblia: “Diz-me com quem andas, que te direi quem és”.
Quanta responsabilidade! Sinto-me honrada por ter gente tão especial como companheiros e amigos.

Segundo Jung: “Ninguém pode se tornar consciente de sua individualidade a menos que esteja íntima e responsavelmente relacionado a seu próximo. Ele só pode se descobrir quando está ligado de forma profunda e incondicional a alguém. Em geral relacionado a muitos indivíduos com quem ele pode se comparar e através dos quais ele é capaz de discriminar a si mesmo”.
Jung tinha toda razão. É na comparação com o outro que nos percebemos melhor.
Mas o nosso encontro, além de validar a idéia de Jung, serviu para contestar o dito popular: “Come para viver e não vive para comer”.
Como assim?  Acho que esse a gente não entendeu…

Brillat-Savarin, um dos mais famosos epicuristas e gastrônomos franceses, tem um adágio que é bem próprio para nós: “Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és”.
Daí para descobrirmos nossas identidades no dito do admirável sábio foi um pulo!
E o que deveria ser apenas um jantar começou na hora do almoço. Quando chegamos “a conversa já havia chegado na cozinha” , onde a Dé estava literalmente com “a mão na massa”, preparando um de seus pratos preferidos, o macarrão ralado, receita da dona Anina, mãe do Edu e do Déo.

Recepcionados com deliciosas bruschettas untadas com azeite e salpicadas com ervas, encimadas por generosa fatia de tomate que estavam  evidamente amparadas pelo suporte  hidroetílico de caipirinhas variadas, preparadas pelo Mingão, já nos sentíamos em casa, ou melhor, na praia. Minha caipirinha preferida foi a de tangerina.


Foto by Sueli

Vencidos os imprevistos – o liquidificador onde a massa estava sendo “ralada” pifou e alguns pedaços de dedo a menos – foram à mesa: travessas de “macarrão ralado”, que foi servido mergulhado em um delicioso molho de tomates, assessorado por tostados franguinhos assados com especiarias e ervas frescas, guarnecidos por batatas coradas.


Foto das belas mãos da Dé by Sueli.

Tudo regado a muito champanhe e vinho. Fizemos o primeiro brinde e atacamos as delícias. Adriana se esmerou no cafezinho. Quem disse que ela não sabe fazer café?
Depois disso, o Jorge queria uma rede. Ah, coitado! As coisas só estavam começando.

Recobramos os ânimos e partimos para executar o jantar. Quase todos” a postos. A Lourdes atacava de assistente e cuidava dos tomates e dos pimentões.

O Mingão descascava cebolas, alho e laranjas. Dé arrumava a bagunça, separava ingredientes e começava a decoração da mesa para o jantar, com a devida colaboração da Re. Eu tratava de picar microscopicamente as cebolas, o alho, ralava cenouras, examinava, controlava e supervisionava tudo e todos, para loucura do Edu.


Foto by Sueli.

Daí a se sentirem num quartel foi um pulo. Mas comandados logo por uma mulher? Regina, Adriana e Dé se revezavam na farofa, que depois de um longo tempo ficou saborosa e crocante. Sob meu olhar atento, Edu preparava o creme de siri, que deveria ser casquinha de siri, mas que no improviso foi colocado em mini panelinhas de porcelana e levado ao forno com parmesão, para gratinar.
Envolvi bolinhas desse creme na farofa crocante, inventando assim bombons de siri, que degustamos na maior anarquia.

Eu e Edu, cada um na sua panela e achando que o seu molho ficaria melhor, refogávamos alho, cebolas, pimentões e tomates no azeite de oliva. Estava dada a partida para o que viria a ser mais tarde uma deliciosa moqueca mista.
“Olha que isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais, olha quem tá fora quer entrar, mas quem tá dentro não sai..” Pois é!  Mas, contrariando a música, o Déo saiu, tinha um compromisso inadiável e não ficou para o jantar, mesmo já não tendo participado do almoço e vindo só para matar a curiosidade e ver quem era aquela gente toda que chegara para invadir a praia da Dé e do Edu.

A essa altura já estávamos meio na dúvida se “O melhor bocado é de quem faz ou é de quem come”, pois o Jorge e o Eymard não fizeram nada.  Mas como comeram as criaturas! Isso vale? Ah, vale! “Pimenta no olho do outro é refresco”.
Falar em pimenta, a coisa estava picante! Usamos a dedo de moça na moqueca e a malagueta no Trupico, um belisquete que abriu nossa refeição da noite. Esse trupico, cuja etimologia jamais será descoberta, é uma receita afetiva e caseira, vinda lá da infância da Adriana, que suamos e sofremos pra encontrar o ponto certo, pois ela lembrava seus sabores e valores, mas não exatamente de como o pai os preparava, muito menos o ponto de cura do queijo.

E dá-lhe trupico! Queijinho da Serra da Canastra – “esparramado-na-frigideira”, “derretido-até-criar-uma-crostinha”, “enrolado-como-panqueca” e depois “cortadinho-igual-nhoque”, foram as referências que a Adriana nos deu da receita do queijo assadinho e recheado com pimenta malagueta bem picadinha. Quanta criatividade!
Mistério devidamente desvendado pelo Edu. Aprovadíssimo por todos. Tenho certeza que o Seu Faísca, pai da Adriana, estava lá de cima orientando e consentindo.

Hum! “a descoberta de uma nova receita faz mais pela felicidade do gênero humano do que a descoberta de uma estrela”.  Sábio Savarin! Sábio Sr Faísca, que nos deixou de herança a Adriana, que nos encontrou, que nos encantou e envolveu com sua doçura, sensibilidade e amizade, que nos revelou suas lembranças e segredos de criança, que nos trouxe, no ponto de cura certo, o esplendoroso queijo da Serra, comprado no Verdemar, com direito a revista promocional e tudo!
Esse Trupico foi a maior prova de que “o que não mata engorda”. Tamo tudo vivo!  Mas haja gordura! Será que a pimenta corta? Pode até não cortar, mas que arde, arde. E haja pão! Sem água, como disse a Dé.
E pra mostrar que “é de menino que se torce o pepino” e que “nem só de pão vive o homem”, partimos para as entradinhas do jantar. Fizemos mais um brinde e recomeçamos a orgia gastro-etílica na linda mesa arrumada pelas meninas.

Relish de pepino; salada de laranja, cenoura, uvas passas e amêndoas laminadas, com molhinho de laranja e mostarda e creme de siri.
Tudo lindo e gostoso. Ai, Jesus!


Foto by Sueli

Nós já estávamos tristes…  Tristes de tanto comer e beber, é claro! E estávamos só começando. Conversa daqui, enrola dali… A gente tinha que terminar o que começara.  Criamos coragem e atacamos o peixe, que já não estava mais no fundo da rede, mas partidinho em medalhões, escoltado por uma bela lagosta fatiada e camarões em profusão.
Finalizamos a moqueca com leite de coco e dendê, que foi servida lindamente adornada por generosa porção de caviar preto e vermelho, arroz basmati e farofa de cebola e manteiga.  Chiquerrérrimo!


Foto by Sueli.

Meus deuses! “Os animais pastam, o homem come: apenas o homem de espírito sabe comer”. Comer, nós sabemos, mas será que nós temos espírito, Sr Savarin? Acho que sim! Todos eles, inclusive o de porco. Né, Edu? Onde foi parar a geleia de laranja, que era imprescindível pro molho da salada?

E toma de abrir vinho. E toma de brindar. Até Adriana, adepta e adicta de uma coca, ops, coca-cola, e normal, se faz favor! brindou. Brindou e tomou. Pouco, vamos admitir. Mas tomou. Contra toda e qualquer convicção que um dia tenha tido. O que não fazem as boas companhias! Pobre Adriana!  Já não pode mais dizer que não bebe. Isso merecia ter sido registrado com foto.

Os vinhos.  Ah, os vinhos! Um melhor que o outro. Champanhe delicioso e fresquíssimo, mas sem qualquer frescura. Brancos cheios de caráter. Quanto caráter! Rosé com muita moral, mas um pouco vagal.  Tintos de aromas exuberantes, alucinantes, estonteantes. E como!
Chegou a hora das doçuras. Porque travessuras já tínhamos feito todas.
“Com açúcar com afeto, fiz seu doce predileto..” e o dos meus netos também. Toffe de caramelo, em duas versões, a original e a batida na “ferrari” do Edu. Facin, facin, embora a Adriana sempre duvide dessa parte. Constatou-se uma sutil diferença entre ‘cremosidades’, e o salpicar de pétalas de lavanda, recém chegadas da Provence, deu um toque especial à iguaria, adornada com açúcar gay e confeitos do sex shop parisiense. Supimpa!

Ainda tinha mais. Duas lindas bandejas, arrumadas pela Adriana, com os mais legítimos e originais docinhos cristalizados, encomendados por ela lá do interior das Minas Gerais, contendo mamão, abóbora, figo recheado com nozes, abacaxi (meu preferido), limão recheado de doce de leite e figos inteiros. Ai, ai, ai, “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”! E nós já “távamos” tudo lambuzado e revirando os “zóinhos”.


Foto by Sueli.

Vocês pensam que acabou? Não. E os digestivos? Será que cabe? Cabe e sobe.
Pastis, trazido direto da Provence, competindo em pé de igualdade, qualidade e preferência com um delicioso licor de anis feito pela dona Anina. E otras cositas más. “Más”, pero buenas!

E “acabou-se o que era doce, quem comeu regalou-se” e como nenhum de nós danou-se e “a vingança é um prato que se come frio”, esperamos para logo uma vingança. Viu, Edu!
Santé, amigos!
À  vingança! Que ela não tarde, nem falhe!

.

Assinar blog por e-mail

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

Há 64 comentários

  1. Sueli…..que texto de tirar o folego! (sem qualquer duplo sentido – rs). Ficou maravilhoso o seu texto e fiel ao que vimos, fizemos e sentimos.
    Parabens Sueli. O texto tem o DNA OVB. E como esta bem escrito. Meu Deus!
    Edu: escrever por ultimo, como nos, depois dessas duas feras: Sueli e Adriana, nao vai ser facil. No meu pode ter so foto? (rs)
    Brincadeira a parte, agora fiquei sabendo que perdi as caipirinhas….cheguei a tempo do maravilhoso macarrao ralado e de todo a loucura gastroetilicapapiana que fizemos ate aquela madrugada.
    Farei o “desagravo” no meu texto. Mas registro, por ora, que eu e Jorge ajudamos muito, alem de comer. Injustiça dizer que nos “apenas” comemos. Mas isso fica para o 3 sabado da saga.

  2. Tive um colega de mestrado que quando queria comentar algo programado para a aula seguinte dizia: não vou comer o bolo, só passar o dedo na cobertura… Lembrando Rui, esse colega, não posso deixar de comentar: já anunciava no meu texto que Sueli e Edu fariam a descrição dos pratos com muito mais propriedade do que eu. Estava certa. Deixei passar o frango e as batatas – e o frango estava delicioso! E os bombons de siri? Vontade de encomendar logo um cento… Os adornos do toffe de caramelo … Melhor deixar pra lá meus esquecimentos… O bolo vai acabar chegando até vocês sem cobertura, o que não seria nada bom…

    Já disse isso em e-mail e repito publicamente: serei eternamente grata a Neruda e sua “Oda al Caldillo de Congrio”, por me levarem até vocês. Sempre me considerei uma pessoa de sorte e me orgulho de dizer que tenho amigas de muitos anos. Aninha, com quem brinquei de boneca aos três anos, Vitória, Mabel e Taciana, colegas desde o primário, confidentes desde a adolescência, amigas há 40 anos; Regina, colega de mestrado e viagens. Não tive filhos e se os tivesse tido seria difícil escolher, entre elas, a madrinha. Tive também meu melhor amigo: Paulinho. O conheci quando tinha quinze anos e ele partiu quando eu tinha 34 anos. Ainda bem que vivemos intensamente o tempo que nos foi dado. Tão intensamente que brinco que o lugar de melhor amigo ainda está vago. Desculpem-me essa referência a meus amigos, mas fiquei tão emocionada com seu texto, Sueli, que pensei em aproveitar esse comentário e homenagear os amigos. Aqueles cuja amizade se construiu nas brincadeiras com bonecas, nas confissões adolescentes na hora do recreio e nas tardes estudando para a prova de geografia, nos questionamentos acadêmicos, nos encontros diários. Mas também aqueles novos amigos, cuja amizade se construiu neste espaço, o DCPV. Por isso agradeço também ao Deo, por iniciar o processo, e a Edu, por ceder o espaço, para que nos seduzíssemos com nossas palavras.

    Como não agradecer a referência a meu pai, Sueli. Há três anos, em um 5 de agosto, tive que começar a aprender a viver sem sua presença física. Mas são tantas as lembranças, as histórias e os ensinamentos que ele se faz presente o tempo todo. E é o tempo que vai aquietando nossos corações e o que foi dor imensa tornou-se uma saudade dos momentos alegres compartilhados, dentre ele, claro, o trupico no domingo à noite. Isso não acaba nunca.

    Sabia que seu texto nos emocionaria. Eymard tem razão: é de tirar o fôlego! Você foi generosa não me incluindo na lista de Eymard e Jorge… rs Pouco fiz naquela farofa. O mérito é todo da Regina e da Dé. Se o 2º ISB se confirmar para novembro, em Brasília, vou contar os dias, como fazem as crianças, para que Papai Noel chegue mais rápido.

    Edu, na mesma formatação, o comentário está com 20% do tamanho do post. Pode? rs rs

  3. Que delícia de encontro ! Onde foi isto ?

    Sueli : que texto fantástico ! Acho que vou pedir para v. escrever a minha tese ( rs ). Lendo parece que eu estava lá , só vejo uma vantagem em não ter estado lá : as 2.000.000 de calorias que coube a cada um – risos – Que consolo ! rs rs rs
    Estão todos de parabens pelo encontro

    bjs

  4. putz…falei com com a Sueli e a Adrix, o meu post vai ter somente fotos!!!! Como nao tirei fotos….o que sobrou???

  5. Teresina: isso foi na “praia”, ou seja, em S. Paulo. O texto da Sueli? E puro Sueli…nao sobra nada para ninguem…(rs). Aguarde o texto da Adriana…vamos ver para quem sera entregue o trofeu maior numero de linhas dos blogs brasileiros (rs). De qualquer forma tambem entregaria a minha tese para qualquer uma delas escrever. No meu, prometido para o 3. sabado da saga, nao sei como vou me virar. Acompanhe a saga para saber!!!! abs Eymard.

  6. Sueli, minha querida amiga,

    Texto brilhante! Excelente! Maravilha das maravilhas! Sério. A-do-rei!
    Totalmente Sueli: mulher antenada, inteligente, carinhosa, cativante, que sabe de todas as coisas, amiga sincera, amiga que tem a palavra certa para qualquer hora, seja ela a mais espinhosa. Sueli, a “flor do cerrado”! Atenção: direitos autorais sobre a “flor do cerrado” inteiramente reservados para mim. Se ela permitir que usem esse tratamento, tudo bem mas… dos direitos autorais não abro mão, viu, Sueli!
    Acho que você tem razão, Eymard, escrever depois da Sueli e da Adriana – que sei que escreve muito bem – será tarefa árdua!

    Sueli, minha doce e querida amiga, amei!!!!! Parabéns!!!!!!!!!
    Queira Deus que eu jamais tenha que escrever alguma coisa depois de você!

    E a vocês, Edu e Dé, minha sincera homenagem, pelo belo encontro que promoveram e que se desdobra, agora, com o relato magnífico da Sueli; e com os outros que virão.

    Um abraço,

    Sonia S

  7. Antes de ler qualquer resposta, li a introdução e entendi que o primeiro texto seria o da Sueli. Corri para ele. Nenhuma decepção.

    Depois, li os demais posts. Li o da Adriana, é tão bonito e comovovente, que me perguntei, já é o post? Não sei, espero-o para a próxima semana; se o prefácio já é assim, imagino o post. Parabéns, Adriana!
    Um abraço,

    Sonia S

  8. Parabéns Edu&Dé anfitriões do animado encontro.

    Linda reunião, lindo post.
    Adorei a visão observadora de SueliOVB.
    Fez relato minucioso, preciso, de compasso drummoniano na apresentação dos personagens deste encontro feliz.
    Em seu estilo, primou por descrever menu,“ambience” e comportamentos em detalhes. Complementou com belas fotos ilustrando seu inspirado texto em harmonia.
    Impecável análise “gastronômica/behaviorista”.
    Um prazer testemunhar tanta criatividade e alegria.
    Obrigada,
    Lucia

  9. Eymard e Jorge,
    o que seria dos chefs se os contemplativos não se preparassem para hora do show?
    Drinks, conversa, plateia fazem parte, incentivam os artistas.
    Um amigo, chef em casa, tem uma cozinha só para ele, quase um palco.
    Costuma reclamar assim: vocês ficam aí conversando e eu aqui trabalhando…ao que a mulher replica: levante as mãos para os céus e cuidado com as panelas!
    O que seria de você sem nós? Quem iria comer o que você cozinha com este enorme gosto e agradecimento?
    Em tempo, o projeto para a maravilhosa cozinha é dela, homenagem ao talento, generosidade e paciência do marido.
    Lucia

  10. Edu,
    o conceito linner e a palavra em uso,já existem.
    Foram-me apresentados por Dr. Parnes & wife Bee da University of Buffalo (CPSI), durante seminário em La Jolla 1995.
    Convidados para um linner na casa de inverno ainda não sabia o significado do termo. Boas lembrança, nos meses frios os cursos, assim como eles, mudavam-se para San Diego. Já tinham idade, imagine passar inverno em Buffalo! Eram fans de um linner.
    Explicaram que “dunch” seria uma opção para o caso, mas o som não fica agradável ao paladar.
    The sound doesn’t taste good!
    Bee falou e disse.

    Espero agora pelos próximos depoimentos.
    A amostra de Adriana emocionou.

  11. Edu, Eymard, Jorge, Deo, Mingão e todos os pais que passarem por aqui,

    desejo a todos vocês um feliz dia dos pais, pleno de alegria e carinho de filhos. Àqueles, que como eu, trazem os pais dentro de si, no amor que não acaba quando eles se vão, desejo que a união da família faça desse domingo um dia de confraterização, um dia de lembrar histórias e sorrisos.

    Edu, que bom a foto do trupico ilustrando o DCPV justamente no dia dos pais.

  12. Edu, mais uma vez imaginei que delícia de encontro deve ter sido…tem coisa melhor do que um bom papo com ótimas comidas? E bebidas! E risadas, amizade, generosidade, felicidade? Viva a santa net por proporcionar esses encontros!
    Tudo de dar água na boca e lindamente servido! Parabéns a todos!
    E um super dia dos pais aos papais e a você!
    Beijos!

  13. Obrigado Drix.
    E acho que a Adriana falou tudo!!! Desejo um belo dia dos pais para voce Edu e para todos os pais que passarem por aqui.(Eymard)

  14. O texto de Sueli me emocionou tanto que “nem pus reparo” nas referências que fizeram ao mesmo texto Eymard, Sonia e Lucia. Obirgada aos três!

    Escrevi meu texto, quando voltava para BH de São Paulo, ainda no avião. Escrevi à mão, como gosto de escrever, ainda que adore o computador e de certa forma o domine. Voltei de nosso ISB e logo retornei à universidade, dai não encontrar tempo para revisá-lo. Como chegava ao fim o meu prazo – determinado pelo Edu que, gentilmente, antecipou o horário de verão, para recebê-lo com um atraso de 58 minutos (rs rs) – decidi apenas incluir as citações que não tinha em mãos no avião e não revisá-lo. Minha justificativa para Edu: quando se escreve “do céu” é o coração quem fala.

    Das atibuições de um professor só não gosto de uma: corrigir prova. Não pelo trabalho que dá – e como dá trabalho -, porque gosto tanto de ler que leio as provas com prazer. Mas pelo “julgamento” implícito (ou seria mesmo explícito?) naquele momento. Como são provas dissertativas – para quem não sabe, leciono Sociologia – a primeira que leio não recebe uma nota, mas um sinal de +. Parto do principio que aquela é a melhor resposta. As demais vão recebendo +, ++, +-, -+, -, –, comparativamente com aquela primeira. Só depois “reuno os grupos” e dou a nota. Foi a forma que encontrei de tentar ser o mais justa na correção de provas com critérios tão subjetivos. Costumo brincar com Carlos, que ao contrário do que ele imagina – que x=3, por exemplo, é a respota certa para determinada equação – a vida nos ensina que x=2,9 ou x=3,1 também pode. Na vida, as equações são muito mais complexas do que na Matemática! :- )

    Pois bem, tudo isso para dizer, Eymard e Edu, que temos sim uma tarefa árdua. Sueli já começou ganhando todos os + disponíveis! Mas generosos como são os amigos do DCPV saberão que não estamos em busca do melhor texto, mas dos diferentes registros, relatados a partir do lugar que cada um ocupa nessa vida, de um momento, esse sim, que mereceu todos os + disponíveis, acrescidos de alguns asteriscos, dos quais lanço mão quando a prova está perfeita! :- )

  15. Adrix, método perfeito! E os registros, como voce sabiamente disse, serao diferentes. De igual, só mesmo o gosto pelo compartilhar.

  16. Edu, feliz dia dos pais para você e a todos os frequentadores do DCPV.

    Um fraterno abraço,
    Sonia

  17. Feliz dia dos pais para o Edu e para os pais do DCPV !
    Feliz e alegre foi o encontro de vocês no almoço que não tinha mais fim … .
    Ao redor da Távola , os comensais se esbaldaram e comeram e beberam e viveram emoções que até o Jung explica !
    Os ”intérpretes” literários do encontro, me parece ,estão num concurso onde o melhor texto será premiado.
    Be cool, premiados vocês já foram ao serem escolhidos para fazer parte da Confraria Gourmet( Gourmande!!!) do DCPV.
    Um abraço,
    Helena
    Obs.O vinho alemão é de primeira cepa !

  18. Edu, Sueli e demais participantes do encontro,

    Como disse o Roberto Begnini, la vita é bella!

    Abraços,

    Dodô

  19. Helena, você tem razão: fomos todos premiados ao sermos escolhidos para fazer parte da Confraria Gourmet do DCPV. Quantas vezes desejei estar em Ferraz de Vasconcelos, naquelas quartas (e depois, nas terças). E depois, quando Edu passou a relatar os encontros presenciais, perguntava-me: será que um dia serei eu? :- )

    Mas não estamos num concurso pelo melhor texto. Bem, talvez o de quem escreva mais, apesar do limite de linhas “imposto” pelo Edu. :- ) O interessante dos quatro registros propostos pelo Edu – e abraçados por nós três – é justamente podermos ter olhares diferentes sobre um mesmo momento. A ansiedade pelos próximos sábados passa pela curiosidade de descobrir como cada um de nós “sentiu” aquelas horas que passamos juntos. Passando o dedo na cobertura do bolo – de novo – “nem melhor, nem pior, apenas diferente”…

  20. Que jantarzão bacana, deve ter sido divertido heim! Queria a dica de onde é o “sexshop” parisiense… quero aqueles confeitos também!! Vou para lá daqui há umas semanas e já estou contando os segundos!!

  21. AMIGOS queridos,

    Apesar do meu maravilho, alegre, agregador, feliz e festivo final de semana, eu estava LOUCA para chegar em casa e responder a esse post.
    Perdoem-me Eymard e Adriana, mas não dava para escrever naquela teclinha minúscula do iphone o que eu tenho a dizer a vocês, ao Edu e a cada um daqueles que esteve naquele 24 de julho na prainha.
    Em primeiro lugar vocês me emocionaram muito. Não consegui conter as lágrimas e Seu Faísca há de entender isso por mim. Esse truprico no template é mais que uma homenagem a ele, é uma homenagem a todos os que plantam sementes do bem. Eu pensei no Seu Faísca o dia inteiro, cercada por tantos pais, como eu estava.
    No dia 24 de julho Seu Faísca também estava com a gente e eu o vi bem de pertinho nos olhos marejados da Adriana.
    Fico feliz que vocês tenham gostado do meu relato e não foi minha intenção que ele fosse o primeiro a ser publicado.
    Tantas coisas passaram por nossas cabeças para ilustrar aquele 24 de julho: Edu faria um texto e publicaria no blog; cada um de nós faria um texto e escolheríamos o que seria publicado; escreveríamos um texto a quatro mãos… Mas finalmente Edu resolveu que seriam quatro textos, cada um publicado num sábado de agosto e que os textos deveriam ser enviados até uma determinada data, para que cada um de nós, indiscriminadamente, tivesse oportunidade de mostrar o que viu e o que sentiu naquele dia .
    Em nenhum momento se instituiu entre nós um clima de disputa, competição, ou vaidade. Eu não quero troféu algúm, não quero ser melhor, ou chegar na frente de nenhum de vocês. Quero estar e chegar sempre COM vocês. Nenhum de nossos textos conseguirá exprimir a verdadeira alegria, harmonia e prazer que tivemos na casa do Edu e da Dé. Alí ninguém ensinou nada, mas todos nós aprendemos muito.
    Felizmente, Adriana, não estávamos ali competindo, fazendo prova. Felizmente meu texto não vale nota, mas começar com um +, vindo de logo de você, é motivo de muito orgulho para mim.
    Se seu texto fosse o primeiro eu não teria me sentido nem um pouco intimidada, pois você não me intimida, só me incentiva. Eu não mudaria uma única idéia do meu texto, porque quem está nele sou eu, e quem estará no seu texto é você, como o Eymard estará no dele e o Edu no dele.
    Que disputas e comparações nunca existam entre nós, pois essas são armas de destrituição e nós só nos encontramos para agregar, crescer e melhorar.
    Eu também, Adriana, estou contando, como criança, os dias para novembro chegar. E que possamos, TODOS, (TODOS, viu Re?), nos encontrar aqui em Brasília. Espero ser uma anfitriã à altura da Dé e do Edu. E como você já aprendeu divinamente a fazer cafezinho, delegarei, mais uma vez, essa parte a você. E para você, Eymard, providenciarei a rede, lá no quiosque, junto às orquídeas. Quanto ao Jorge, aqui, você já viu que ele é eficientérrimo.
    À Vingança!
    Beijos

    1. Já estava na minha programação de Paris a Grand Epicerie… obrigada pela dica do tempo! Já estou me preparando para enlouquecer hahahahaha.

      Bjs e obrigada

  22. TEREZINA,
    Muito obrigada pelo seu carinho e elogio.

    SONIA S,
    Minha doce e paciente amiga, elogio vindo de você é meio suspeito, não? Já estamos tão cativas…Para você só tenho agradecimentos, você me ensina e me faz crescer todos os dias.

    LUCIA C,
    Escrever é um exercício muito, muito árduo, mas que alguns, como você, excutam com maestria e facilidade. Escrever não me é fácil e receber um elogio vindo de você é encorajador.

    ROSÁLIA VELLOSO
    Obrigada, também fiquei feliz com seu comentário.
    Beijos a todas.

  23. Tia Su,

    parabéns pelo texto. Consegui me imaginar nesse encontro ao lado de vocês. Acho que deveriam abrir inscrições para os próximos encontros. hahaha

    Edu,

    entendo perfeitamente a sua loucura e a de todos os outros ao serem examinados, controlados e supervisionados pela Sueli.

    Sei bem como é isso, né tia?! Mas posso dizer que muita da paixão que tenho pela cozinha me foi ensinada, examinada, controlada e supervisionada por vc.

    Felizes vocês de poderem conviver um pouco com ela também.
    Beijos e parabéns pela amizade

  24. Depois de tanto comentário nem tenho nada a acrescentar. Tudo lindo e delicioso mas o queijinho derretido virando panqueca… demais 🙂

  25. Oi,

    Meu nome é Arlette Roca e eu trabalho para a empresa de estudo no exterior Kaplan International (http://www.kaplaninternational.com/por/junior/ingles-escola-cursos.aspx), com escolas de inglês no mundo todo. Nós estamos divulgando alguns recursos do nosso site que são gratuitos, como segue abaixo. Como eu vi que vocês têm vários links relevantes ao leitor, gostaria de saber se você tem interesse em colocá-los em sua página.

    • Teste de inglês: http://www.kaplaninternational.com/por/english-test/index.aspx
    • Informações sobre Visto para estudar fora: http://www.kaplaninternational.com/por/resources/student-visa-information/australia.aspx
    • Perguntas frequentes sobre estudar fora: http://www.kaplaninternational.com/por/resources/faq/english-courses-schools.aspx

    Att.,

    Arlette

  26. Aprendi hoje o ditado, antes tarde que mais tarde.
    Parabens a todos pelo “encontronômico” que deve ter sido muito agradável. Fico agora na espera dos próximos textos, nas quatro versões da mesma história, como o Quatuor d’Alexandrie de Lawrence Durrell.

  27. Também adorei o encontro, que fotos maravilhosas!
    Achei muito especial o momento de criação de várias guloseimas, a princípio improvisadas, mas sabemos do talento de anos dos mestres em ação (o inconsciente coletivo gastronômico da galera) . Eu escolheria o bolinho de siri, se tivesse que eleger um dos itens da orgia gastronômica.

    Sueli, seu texto está delicioso e as fotos nos fazem participar virtualmente também.

    Parabéns a todos pela alegria de viver e ao Edu e Dé pela harmonia dos encontros.

  28. FLAVINHA,querida,

    Fiquei emocionada com a sua participação!
    Obrigada pelas palavras de carinho e tenho certeza que você e Renata hão de continuar a tradição de delícias da família. Foi sempre com muito amor e alegria que nos juntamos em volta de boas mesas e a escolha das delícias pensadas para agradar a todos.
    Quantas festas! Quantas saudades! Quanta comilança! Sua avó começou tudo, nós só tentamos continuar e não deixar morrer o amor por estar juntos e compartilhar alegrias.
    Poder estar com os amigos, agora que a maioria de vocês está tão longe e as reuniões de família cada vez mais escassas, me faz lembrar o quanto é bom viver em volta de uma mesa. Domingo foi um dia muito especial para nós, lembrei dos velhos tempos.
    Essa turma é incrível e o próximo encontro está programado para Brasília. Quem sabe você estará por aqui?
    Amei encontrar com vocês agora no Rio e estou torcendo pelo seu retorno a Brasília.
    Super beijo. Te amo.

  29. Madá: as receitas foram “milimetricamente” desenvolvidas pela Sueli…e completamente bagunçadas por todos…apesar da “ordem unida” que a Flavia já disse conhecer de velhos tempos!!! Portanto, improviso ma non tropo!

    SoniaS, LuciaC, Terezina, Rosalia, Beth, Dodo, Helena, Lina: vocês conseguem imaginar um filme em alta velocidade? Ou, talvez, um chaplin? Me senti assim naquele sábado…tudo a minha volta parecia estar mais rápido…seria o efeito do alemão?

    Daniela, não foi somente você que escorregou no sex-shop do edu…seja o brasileiro ou o parisiense. Esse cara é fogo!!

    Ameixinha: aguarde novos comentários sobre esse queijinho! Realmente é de matar de bom!

    Flavia: você nem imagina como a cozinha do edu ficou pequena para as caçarolas da Sueli!! Aguarde os novos lances a cada sábado.

    Todos: o Edu tirou umas férias! Deixou um fake, eu! Também gente, ninguém é de ferro! O homem não para de cozinhar, viajar e comer…Mas ele volta logo!

  30. EYMARD,

    Agora estou entendendo o lance do “sócio”!
    Acho que o Edu fez uma ótima escolha.
    A Flavinha chegou para esclarecer tudo. Viu, como eu fui boazinha com vocês? Até deixei que avacalhassem todo o meu planejamento! Foram muitos e muitos almoços e festas aqui em casa, Flavinha está mais que acostumada com tudo aquilo. Ela também, uma exímia “cozinheira”. Percebeu o “também”? Quanta modéstia!
    Beijo

  31. Sueli, suas referências a meu pai sempre me fazem chorar… Só mesmo alguém com sua sensibilidade para perceber na alegria de uma noite ao lado dos amigos meus olhos marejados.

    Algumas coisas não cabem em palavras. O que vivemos naquele dia é uma delas. Tudo poderia dar errado. Poderíamos não gostar um do outro. Um de nós poderia ser um louco que busca na internet suas vítimas :- ) Mas o coração começou a falar antes mesmo de nos materializarmos.

    Algumas coisas não cabem em palavras. Sábio Edu que pensou em diferentes olhares, quatro corações e quatro relatos. Sorte a nossa que poderemos reviver por quatro semanas a alegria daquele encontro. Sim, você tem razão ao escrever para Flávia: como é bom viver em volta de uma mesa com os amigos!

    Quanto ao encontro em Brasília, uma dúvida: você também tem aquela maravilhosa máquina de fazer café, ou devo começar a treinar desse já? :- )

    Meu carinho para você e Jorge que, como Edu e Dé, foram perfeitos ao nos receberem.

  32. ADRIANA,

    Só posso te repetir e dizer que “algumas coisas não cabem em palavras”. Mas desde suas primeiras palavras eu soube que bastaria muito pouco para te conhecer por inteiro, porque você é transparente e verdadeira.
    Não se preocupe com o cafézinho aqui em casa, vai ser tudo “facin, facin”. Duvida?
    Obrigada pelo carinho. Receba o nosso também.
    Beijos

  33. “Plagiando” cena do filme “O Filho da Noiva” digo que ver você e Edu na cozinha foi com assistir a um filme com Ginger Rogers e Fred Astaire. Vocês fazem cozinhar e dançar parecer facin, facin.

    Até hoje não consigo entender como em poucos minutos surgiu aquele arroz maravilhoso em Brasília. Você saiu da varanda… Em cinco minutos sentimos o aroma… Mais cinco e estava pronto. :- )

    Amanhã Eymard estará aqui e vamos comprar os queijos. Espero acertar o “ponto”. Pensei – sem consultar Eymard, claro – em encomendar uns docinhos, mas com a correria na universiadde, quando liguei, já não dava mais tempo. Mas eles não faltarão no 2º ISB!

    Beijos, amiga!

  34. Voltando das férias cibernéticas (grato, sócio, pelas respostas) e respondendo por atacado com o critério de quando fui citado (rsrs):

    Sócio Eymard, escrever por último será fácil. O meu será o último! 🙂

    Drix, 42 linhas. Longe do recorde.

    Terezina, foi aqui no apê da praia. Ou seja, em São Paulo. Grato pelos votos do Dia dos Pais.

    Sonia S, aguarde. Ainda teremos 3 relatos publicados, um acada sábado. O próximo será o da Dricquis.
    O Dia dos Pais foi excelente.

    LuciaC, grato. Adorei saber do linner, se bem que prefiro lunchinner. É mais explicativo!

    Beth, obrigado. E espero que o Dodô também tenha tido!

    Drycquys, a foto do trupico foi proposital. E já disse que vale teaser, mas não fazer making-off. rsrs (olha a lei!).

    Verena, foi muito bom mesmo. Assim como o seu IB.

    Helena, não tem premiação nenhuma (a menos que a Arlete da Kaplan queira nos fonecer alguns Euros!! rsrs).
    Espero também que o Hans tenha aproveitado o Dia dos Pais.
    O vinho é bom mesmo e não é o da garrafa azul! rs

    Dodô, é molto bella!

    Daniela, a Sueli respondeu sobre um muito bom em Paris, mas eu comprei num sex shop em St Remy de Provence.

    Sueli, 46 linhas. Longe do recorde, mas ganhou o prêmio deste post.

    Flavia, que legal que você passou por aqui! Espero que comente nos outros posts da saga.
    E olha, não fiquei louco, não!rsrs

    Ameixinha, este trupico demorou pra sair do jeito certo, mas saiu. E ficou muito bom!

    Arlette, estamos precisando de patrocínio pro nosso prêmio.
    Converse com o meu sócio e advogado Eymard!! rs

    Lina, a mentora do encontro, se o seu comentário foi feito tarde, imagine o meu!
    Próximo sábado, o segundo post, a visão da Dryxs em 1.000.000 de palavras! rsrs

    Madá, parabéns pra nós todos.

    Resumo da Ópera (porque está se transformando numa delas tamanha a grandiosidade): tudo foi muito especial mesmo.
    Sabe aquelas situações em que se imagina quase tudo o que pode acontecer de bom e o que aconteceu de verdade é muito, mas muito melhor?
    Pois foi exatamente isso!
    Ao 2º ISB.

    Bjs e abs pra todos.

  35. Mãe, só tive tempo de ler o texto hoje, com calma…
    Muito bem escrito por sinal!
    Fico muito feliz que tenha encontrado na paixão pelas delícias e culturas gastronômicas,novos e bons amigos.
    Da obrigação de cozinhar para alimentar 3 boquinhas nervosas… ao prazer de “coordenar” jantares cheios de prazeres, alegrias, boas conversas, trocas!!! Quem diria?
    Regime militar, técnica de como mexer a comida, cebolas, alhos, ervas, tudo picado como você mesma descreveu… MICROSCOPICAMENTE!! É a sua cara, mãe. Foi assim que aprendemos a apreciar uma boa e bem feita comida; e foi assim que nos tornamos “boas cozinheiras”.Claro, não posso me comparar à irmã, que cozinha muuuuuuuuito mais que eu, mas me viro direitinho!
    Esse amor pelo bom e bem feito parece contagiante… Agora é o neto que quer ser chef, e na itália!!! E já dá pitaco no preparo de tudo.. Será que está aprendendo com quem?
    Beijo e parabéns

  36. Débora,
    tudo nessa familia é transmitido de pais para filhos? Inclusive o jeito contagiante de escrever?
    Como eu disse um dia, rapidamente, para você: a gente não precisa passar uma vida inteira para conhecer a Sueli.
    Ela se revela por inteiro logo nos primeiros contatos. E, quando a conheça, incrivel, parece que a conhecemos desde sempre! Talvez a melhor descrição em imagem seja mesmo a “fúria” para cortar as cebolas MICROSCOPICAMENTE…ação rápida, forte, vigorosa, intensa,…o cuidado apenas para não cortar os dedos!
    Parabens pela mãe e pelo filho. Esse chef, seguindo os passos dos avós (sim, pois há de convir que o Jorge é um grande e necessário partner) vai longe!

    Edu, vamos ter que convocar filhos, sobrinhos, cunhados, todo mundo para comentar os nossos posts….(rsrsrs). A Sueli está dando ordem unida na familia toda!!!!

  37. Enquanto lia o texto da Débora pensava: escreve como Sueli… Com o coração. Como não conheço Débora, pude dar “à fala” o ritmo que imagino. Achei um pouquinho mais calmo do que o da Sueli :- )

    Enquanto lia o texto do Eymard pensava: quando fui recebida no aeroporto de Brasília por Sueli e Jorge, como não os conhecia, tive poucos segundos para construir a amizade de anos. Incrível como ela não só se construiu, mas se fortificou e vem me emocionando nesses longos dois meses e meio :- ) Sim, Eymard, a gente não precisa passar uma vida inteira para conhecer e gostar da Sueli.

    Abraços para Sueli, Jorge, filhos, genros, nora e netos! Pelo jeito, nessa família, tem muita gente que cozinha!

  38. Nossa, Débora, eu fiquei super emocionada com as suas palavras! Você foi a filha que mais me deu trabalho para comer, e a que mais “sofreu” para comer. Nós bem sabemos quanto drama e tortura se tornaram muitas das nossas refeições. Errei muito com você, muitas vezes a obriguei a comer, não era fácil, nem para mim, nem para você. Eu não a respeitava.
    Mas eu aprendi que não é impondo que conseguimos resposta para o que o queremos. E assim foi, com o Henrique, como você mesma citou, um grande apreciador e curioso na cozinha, mas que até seis anos só comia, diariamente, em todas as refeições, nuggets industrializado com batata frita. Ele tinha verdadeira aversão a qualquer alimentação e percebíamos claramente sua angustia diante de um prato de comida. Como avó eu sabia que aquilo um dia ia acabar e como você é a paciência em pessoa, nunca o obrigou a nada. Hoje ele ainda não come de tudo, mas sua evolução foi surpreendente e sua curiosidade em saber como as
    coisas são feitas é uma graça.
    Obrigada, filha, pelo seu comentário. Você é, a despeito de não ter sido tão curiosa e dedicada às panelas, uma excelente cozinheira e suas conquistas foram pessoais, pois nunca tolerou ficar na cozinha comigo. Suas conquistas e seu talento na cozinha, como o meu e o da sua irmã, e por que não dizer o do Gustavo também, são totalmente autodidata. Nossa família foi sempre comelona e, desde as vovós, todas nós cozinhamos muito bem.
    Um grande beijo, filha. Que Henrique possa nos dar muitas alegrias e perpetuar o nosso amor às panelas, agregando sempre e reunindo com amor em torno de delícias.
    Te amo.
    Mama

  39. ADRIANA,

    Fui alertada por e-mail, pelo EYMARD, do comentário que ele havia deixado aqui, para a Débora. Enquanto respondia a ela, você deixou seu comentário.
    Eu não sabia que ela havia deixado um comentário. Renata me passara e-mail, falando sobre o texto e me elogiando, Débora me ligou, fazendo comentário diretamente, não disse que deixara comentário. Fiquei muito feliz.
    Realmente Adri, ela é bem diferente de mim, em muitos aspectos. As diferênças nos ensinam muito e nos fazem melhores e maiores.
    Seu carinho, querida, sempre me emociana muito. Eu sou mesmo assim, ADRIANA e EYMARD, entro de cabeça em tudo o que faço, me envolvo profundamente com as pessoas e dedico a elas o que tenho de melhor, embora nem sempre da melhor maneira.
    Parto sempre do princípio que todos merecem transparência e autenticidade e que amigos verdadeiros sabem separar o joio do trigo. Não sei ser diferente de mim mesma, não sei representar. Como Eymard já disse uma vez: É pegar o pacote completo, ou largar. Espero nunca decepcioná-los.
    Meu carinho e meu muito obrigada aos dois. Tenho algumas lágrimas para enxugar.

    1. Eita!!! Aqui não dá para deixar comentário algum, ao menos que queira fingir estar cortando umas cebolas para o lanche.
      Mamãe sempre foi assim, mandona, durona, detalhista e sim, TRANSPARENTE E AUTÊNTICA!!!
      Tenham certeza que, apesar desse “detalhes”, teem uma ótima e fiel parceira e amiga. Ela é realmente dedicada a tudo que se propoe a fazer e FAZ BEM.
      Obrigada pelos comentários e…
      Mãe, tenho certeza que o GORDO será um garoto incrível, que nos proporcionará muitas alegrias e, sem dúvida, ótimas receitas.
      Beijo

    2. Eita!!! Aqui não dá para deixar comentário algum, ao menos que queira fingir estar cortando umas cebolas para o lanche.
      Mamãe sempre foi assim, mandona, durona, detalhista e sim, TRANSPARENTE E AUTÊNTICA!!!
      Tenham certeza que, apesar desses “detalhes”, teem uma ótima e fiel parceira e amiga. Ela é realmente dedicada a tudo que se propoe a fazer e FAZ BEM.
      Obrigada pelos comentários e…
      Mãe, tenho certeza que o GORDO será um garoto incrível, que nos proporcionará muitas alegrias e, sem dúvida, ótimas receitas.
      Beijo

  40. Vamos a segunda rodada de respostas, não esquecendo que amanhã, sábado, publicarei a segunda visão sobre o mesmo lunchinner, ou linner (segundo a LuciaC), a da Drix:

    Daniela, vá mesmo a Grand Epicerie. É um tremendo sex shop!

    Débora (que belo nome!), grato pela visita e comentários. Concordo totalmente com o microscopicamente! rs
    E com tudo o que você disse sobre a sua mãe.
    Menos sobre o regime militar! rsrs O negócio aqui foi mais ameno!
    Quanto ao seu filho, parabéns pelo bom gosto. Eu também gostaria de estudar gastronomia na Itália!

    Eymard, já convoquei todo mundo. O sobrinho Leo não faltará!!

    Driqx, na mosca. Escreve como a Sueli.

    Sueli, DCPV também é emoção. E já que a Débora é uma excelente cozinheira, vamos abrir as portas da cozinha do 2º ISB pra ela.
    Sabe que a minha mãe até hoje fala que eu não comia nada quando era pequeno! Quem diria?? rsrs

    Abs fraternos pra todos.

  41. Sueli,
    texto maravilhoso, irretocável e carregado de emoção, poesia, capaz de humilhar qualquer jornalista gastronômico. Os detalhes da abordagem faz com que a gente desvende a alegria que foi essa reunião de novos “velhos” amigos.
    Como disse o Eymard, você já se revela no primeiro encontro e o seu carisma faz de você uma pessoa super especial que admiro muito.
    Beijos.

  42. Sueli, impossivel não se emocionar com seus textos tao verdadeiros.Estou adorando esse post. O texto da Debora ficou lindo ! Muito legal essa tradicao na sua familia e que vc generosamente compartilha com a gente, via DCPV.
    Concordo com Eymard, Claudia e todos foi muito bom conhece-la ao vivo.
    Beijos !!

  43. MADÁ,

    Você é muito querida e eu nem havia respondido o seu primeiro comentário.
    Obrigada pelo carinho e consideração. Nós ainda teremos oportunidade de nos revelar em meio a caçarolas.
    Eu também tive um enorme prazer e surpresa em conhecê-la.
    Beijo

  44. CLAUDINHA,

    Amiga, querida, quanto carinho! Será que eu mereço tudo isso?
    Você é muito generosa e desprendida. Obrigada por suas palavras.
    Ainda nos reuniremos em volta de uma boa mesa produzida por mim, ou por nós, aqui, ou aí, e cheia de alegrias.
    Os comentários desse post me emocionaram muito.
    Beijo

  45. Gente quanta emoção!!!!Não bastasse as aulas de … tudo …. que vcs dão no CP, agora ao vivo e a cores, podermos compartilhar com vocês desta alquimia!!!!!Lindo!

  46. Vou, mais uma vez, condensar as respostas deste post que já bateu o recorde de comentários:

    Claúdia, concordo!

    Madá, vocês precisam relatar o que aconteceu no CP-Rio.

    Amelia, os pitaqueiros e a Drix são contratados exclusivos do DCPV. De vez em quando eu os libero pra Lina. rsrs

    Abs pra todos

  47. Sueli chérie,
    Você merece essa enxurrada de amigos carinhosos, bem humorados e inteligentes.
    Gostei também da participação da Débora. Será que ela usou de metáfora ao dizer “fingir estar cortando cebolas” para explicar uma emoção?
    Em e-mail recente, já elogiara seu excelente texto. Aqui reitero. Parabéns a você e a todos esses novos amigos que conquistaram o seu coração. E eles nem suspeitam de que a “Chef” Sueli é também poetisa de mão cheia, bordadeira,cheia de habilidades manuais e que, como se não bastasse, igualmente brilharia em um palco!
    Que suas filhas continuem a trilhar o seu caminho, porque mulheres como você, já não se fazem mais. A não ser que eu ignore as qualidades das integrantes dessa confraria, que, pelo visto, tem muito em comum com você, pois apreciamos no outro o que já temos em nós (ou pelo menos gostaríamos de ter).
    Será que a amizade dessa turma evoluirá para uma sociedade em uma rede de restaurantes?
    Desde já reservo uma mesa.

  48. ANGELITA (ANGELA DELGADO)

    Isso não vale, amiga querida! Assim é demais para minha emoção!
    Você sempre tão elogiosa e apreciadora dos meus parcos talentos.
    Esses novos amigos, dos quais você já havia reclamado a minha atenção desviada, são pessoas incríveis, alegres, cheias de vida, inteligência e criatividade. Que a mim, como à Débora, emocionam sempre. Nos reconhecemos não pelas igualdades, mas pelo respeito à diversidade, e com toda certeza comungamos dos mesmos sentimentos de amizade e solidariedade. Você se apaixonaria por eles, assim como eu me apaixonei. São pessoas da muita qualidades e valores.
    Obrigada pelo seu carinho tão constante e incondicional.
    Elogios seus são sempre valiosos, e nós sabemos muito bem porque, não é, minha amiga escritora?
    Acompanhe o nosso encontro na leitura do texto da Adriana, do Eymard, que será editado amanhã e no do Edu, que virá no próximo sábado. E volte sempre por aqui, para viajar nos saberes e sabores de tanta gente feliz.
    Beijos

  49. Já voltei. Edu, apesar de não conhecê-lo, estou aqui de penetra para parabenizá-lo por este blog maravilhoso, que, óbvio, deve ter a sua cara. Eymard, Adriana, fiquei encantada com vocês. Sueli tinha razão ao elogiá-los.
    Que essa bela e recente amizade perdure pelos banquetes a fora do resto de suas vidas.

  50. No atacado e só pra cumprir a promessa de ser sempre o último comentário de cada post:

    Angela e Sueli, que (merecida) rasgação de seda! 🙂
    Lliane, gratíssimo.

    Abs a todas.

Dê a sua opinião, please!

%d blogueiros gostam disto: