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brasília – 48 horas em bsb.

Brasília – 48 hs em BSB.

Passamos, eu e a Dé, o final de semana (de 25 a 27/03) em Brasília.

Fomos acertar mais detalhes do lançamento das ações da LoNgueluz.
Tínhamos uma séries de eventos agendados. Entre eles, um jantar no restaurante Aquavit do melhor chef do Brasil no ano passado segundo o Guia 4 Rodas (e o 4 watts também), o Simon Lau; outro num festival no Alice Brasserie (aguardem que tem post) da chef homônima e com sobrenome Mesquita de Castro que recebeu prum jantar o chef César Santos do excelente Oficina do Sabor, de Olinda.

É claro que nos entretantos, aproveitamos todo o tempo pra descobrir os sabores preferidos da família Loguercio, especializada na capital Federal.
Logo que chegamos, na sexta e no almoço demos uma passada no Café Daniel Briand pra comermos algumas coisinhas bem triviais.
Quiches, croque monsieur, gallettes, docinhos e brindamos …

… à nossa amizade com uma legítima cidra francesa (tudo bem que tinha um leve gostinho de detergente, mas era bem gostosa e diferente).

Já no sábado de manhã, metemos o pé na jaca e fomos à feira do Guará (viu, Sueli?).

E olha que fizemos o tour completo: frutas&verduras, …

… ervas&temperos, grãos&especiarias (compramos umas tremendas farinhas de mandioca e de tapioca) e …

… manequins.

Eram muitos e belos manequins!

Vimos uma incrível tapiocaria judia (???) e …

… o que acreditamos ser o empreendimento embrionário do império dos Loguercio (será que eles servem pato por lá? 🙂 ).
Observe que o presidente do conglomerado estava supervisionando tudo.

Passamos pela exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras lá no Palácio do Alvorada …

… onde além de admiramos obras de mulheres significativas do nosso país (Tomie Ohtake, Leda Catunda, Anita Malfatti, Djanira, etc)  …

… aproveitamos pra conhecer o famoso Abaporu (será que vão devolver pro argentino?), o original da Tarsila do Amaral.

E já que a agenda era política, aproveitamos pra conhecer o restaurante onde a Michele Obama almoçou, pasmem, uma feijoada de tofu!

O Oca da Tribo, um lugar bastante turístico arquitetonicamente falando e …

… com um buffet um tanto quanto “maluco”, pois não se definia entre ser veggie ou contemporâneo, já que serviam carnes também.

Foi lá que tomamos um vinho branco (Lourdes? Eymard?) que segundo o garçom que nos serviu, estaria “trincando” de gelado! Não precisa nem dizer que o vinho foi servido, devido ao calor senegalesco reinante, bem “morninho”. rs
E que acrescentamos mais um termo ao nosso dicionário particular.

Optamos por comer uns doces na La Boulangerie. Tortinhas e bombas estavam saborosas e facílimas de serem apreciadas por todos.

De lá fomos prum lugar histórico em Brasília: a Ermida Dom Bosco, “o monumento que homenageia o padre João Belchior Bosco que no dia 30 de agosto de 1883, sonhou que entre os paralelos 15º e 20°, num país de selva amazônica, existia uma magnífica terra em que leite e mel corriam em grande abundância”. Eu não estou insinuando nada sobre Brasília. Foi o padre! 🙂

Ela é uma construção em forma de pirâmide projetada pelo Niemeyer e localizada exatamente num local calmo, tranquilo e com uma visão privilegiada de todo o plano Piloto.

Aproveitamos pra dar uma passada no Palácio do Alvorada, apesar da D Dilma não nos ter recebido pro chá da tarde.

Paciência!

Domingo foi dia de conhecer o império da Mara Alcamim. Antes uma passadinha na casa dos sócios, prum ligeiro “refresh”.

Almoçamos no Universal Diner.

O lugar é uma verdadeira “zona” organizada. A decoração é totalmente kitsch com referência a tudo o que é tipo de ícone.

Desde Rinso, flores plásticas, cadeiras de oncinha; passando pelo saudoso Topo “Agildinho” Gigio.

Ah! A comida é muito boa. Estávamos com um pouco de pressa, mas mesmo assim ainda pedimos um Finca La Linda Viognier 2010. Tomamos um montão de bons vinhos brancos neste final de semana.

E pedimos os mais variados pratos. Desde um Yellow Submarine Fish, um filé de robalo com chutney de maracujá acompanhado de risotto verde e de brocolis cozidos no vapor (pra Lourdes), …

… passando por peito de pato levemente rosado, ao molho de tangerina e pimenta-de-cheiro, na minimoranga recheada de purê de mandioquinha e brie, o famoso Magret Universal (não precisa nem dizer que foi o Eymard que pediu, né?), …

…um veggie Chix Lemmon com Banana Risotto, cubos de frango com molho de limão siciliano, exótico risotto bananal e alho assado (este foi a Dé que pediu) …

… e um Lemongrass Lamb, costeletas de cordeiro ao molho de aceto, mostarda Dijon, capim santo, rapadura e sementes de cardamomo com couscous marroquino de amêndoas. Todos lindos e extremamente saborosos.

Um mix de sobremesas pra todos como despedida (minibrownie, minimousse de côco, pannacotta com geléia de frutas vermelhas, pirulito crocante de chocolate e crostatta de limão com merengue) e estávamos prontos pra voltar pra casa.

Se bem que meio na correria, ainda conhecemos brevemente mais um estabelecimento alcamimesco, o Quitinete Empório Gourmet (ela também é dona do Zuu a.Z. d.Z. que, infelizmente não fomos nesta oportunidade. Fica pra próxima.)

O lugar é muito bacana e vocês acreditam que ainda conseguimos comprar algumas especiarias especiais, tais como castanha de baru?

Estávamos atrasados pro vôo (pra variar). Corremos bastante e como uma boa novela, no final deu tudo certo.

Parece brincadeira, mas plagiando o grande Dodô, eu também jamais imaginaria ir pra capital Federal pra comer bem.
E comemos, além de nos divertirmos muito.
“Trincamos” de nos divertir!

Até a próxima.

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Há 13 comentários

  1. Mara, atrasei no comentário, mas consegui a poli, mesmo assim!!!!! Eu tinha previsto que este post ficaria trincando de estupendo! Delicia de final de semana. Edu, o vinho trincando era o único da extensa carta: um casillero del diablo! Por isso veio quente! Vc já experimentouna tapioca de Belém? Dizem que é das melhores.

  2. Edu, premio para a foto das “sombras”….
    O restaurante da Lourdes esta bombando, graças ao blog (rs)
    A cidra estava mesmo “sabaozinho” e voce, muito educado, deu um desconto para o “calor” que estava fazendo na Boulangerie. Guilhaume, pelo amor de Deus, bote um ar condiconado ali…(vamos fazer um abaixo assinado…rs).
    O post do jantar do Alice, promete! Tivemos até personagem global!!! (rs)

  3. Edu
    Mas que delícia de post!
    Até me deu uma irrestivel vontade de ir até Brasilia, para uma visita ciceroneada pelo seu sócio…
    Amei!
    Bjs.

  4. Edu,

    O “grande Dodô” calça as sandálias da humildade para aplaudir mais este show de informação, refinamento e prazer de viver. Você, o sócio e respectivas musas formam os “Casais Quarenta”, ou seja,20 X2!
    De hoje em diante, ninguém mais poderá dizer que que a única fome que Brasília sacia é de poder.
    Abraços cívicos.
    Dodô Medium Size.

  5. Eymard,

    Tenho a certeza de que com vocês vamos descobrir uma Brasília como nunca vimos (nem degustamos).
    A oportunidade chegará.
    Abs, Dodô

  6. Ai, que delícia de final de semana vocês passaram aqui!
    Não vou dizer que morri de inveja, mas senti muito minha falta nessas fotos e nesses programas.
    Favor não marcarem essas orgias exatamente quando eu estiver viajando, viu?
    Não entendi o “viu Sueli?” colocado depois da Feira do Guará, alguma expliação aceitável? Você adorou o lugar?
    Afinal, os assuntos de negócios ficaram definidos?

    Correção: a exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras está no Palácio do PLANALTO e não no Alvorada.
    O comentário do Eymard ficou meio dúbio, ele fala da Cidra sabãozinho (tomada no Daniel Brian, que eu acho que tem mais fama que qualidade) e cita o Guillaume, que é da Boulangerie, discípulo do Daniel e que faz um belo trabalho com pães, madeleines, financières, tuilles, mas não gosto de seus doces, nem das quiches e acho o lugar desconfortável. Foi alí que eu, Jorge, Lourdes e o Eymard nos conhecemos. Foi onde tudo começou, né Eymard? Daquela sementinha já saíram lindas e frondozas amizades.
    Vocês estiveram por duas vezes coladinhos aqui em casa, sei que sentiram muuuuuuuuito a minha falta. Eita auto estima!
    Que venha o jantar no Alice, outro lugar que não me convence.
    Em tempo, eu sei muito bem que de um limão podemos fazer não só uma limonada (eu as tomo sem açúcar mesmo, basta a água estar geladíssima, e adoro), mas deliciosas capirinhas, e meu marido as faz que é uma beleza! Então…
    Beijos e parabéns pelo passeio, por gostar dessa minha cidade linda e que eu adoro, por essa amizade gostosa e alegre que vocês cultivam tão bem.

  7. Sueli,

    tá vendo? Voce se entregou no comentario (rs). Prato cheio (para ficar na linguagem gastronomica do blog).

    So fomos em lugar que voce DETESTA!!! Feira do Guará; Daniel Briand; Boulangerie; Alice….(rs). Amigos de verdade sabem até preservar o outro do desconforto!

    Mas vamos por partes: (a) a cidra sabaozinho foi no Daniel Briand. Mas é uma brincadeira. O lugar é bacana; (b) fomos também no Guilhaume (boulangerie), depois do almoço na Oca (outro lugar que eu acho que voce detesta!). As fotos dos doces sao dele e estavam bons. O lugar é que, reclamo, é quente. Ele precisa urgentemente colocar um sistema de ar condicionado para ficar mais agradável; (c) a feira do Guará foi o ponto alto…eles adoraram!!!

  8. Eymard,
    Forte, muito forte essa palavra usada por você: DESTESTA.
    Eu não gosto da Feira do Guará, não levaria turista para visitá-la, mas vou lá, exporadicamente, para coisas objetivas. Minha irmã faz compras lá toda semana, questão de gosto.
    Eu não gosto do Mercadão de BH, desculpe-me Adriana, tenho um amigo mineiro que quase morre quando digo isso, mas não sou simulada e não jogo para platéia, não gosto e pronto, mas fui visitar.
    Não gosto do Daniel Brian, nada alí me encanta, mas já fui várias vezes lá, o que me dá plena liberdade de julgamento. Fui e vou, quantas vezes meus amigos sugerirem uma visita. Semana passada mesmo lanchei com amigas.
    Eu ADORO a Boulangerie, de onde você tirou que eu DETESTO? Não gosto dos docinhos dele e acho o lugar desconfortável. Mas estou sempre lá, meu pai adorar lanchar lá e até já comemorei um aniversário ali.
    À Oca da Tribo nunca fui, como posso DETESTAR um lugar que não conheço? Acho que você se confundiu.
    A Alice, realmente, não me convence. Já fui várias vezes, mas nunca disse que DETESTO, só não gosto.
    O Aquavit também não conheço, não é o tipo de restaurante que meu marido gosta, mas estamos sempre abertos a novidades, não somos tão radicais assim.
    Mas agradeço muito a sua elegância e a escolha por locais que você “supôs” que eu DETESTAVA, para não me matar de inveja, por não estar na cidade.
    Em tempo, não fiz as observações para descaracterizar suas escolhas, eu não teria feito melhor, nem sido tão boa companhia e guia quanto você. Desculpe-me, talvez não tivesse precisado ser tão sincera.

  9. Oi Edu e Eymard!
    Estas 48 horas renderam heim?
    Passeio fantástico esse de vocês e sempre regado a uma bela comilança, se é que se pode chamar de comilança estas delícias. Brasília é muito bonita, mas sob a ótica de vocês ficou melhor ainda, um tanto glamorosa.
    Eymard, a foto das sobras é ótimo! Na hora pensei a mesma coisa. rsrs
    Abs

  10. E ainda dizem que os franceses não são lavadinhos? Só se for por fora, porque a cidra (com sabor a detergente) é pra lavar por dentro… a tripa fica cheirosa e tudo he he Beijos!

  11. Sócio, você é o Button do dcpv!
    E como é que eu não lembrei que o “trincando” seria um Casillero! rs
    Gostei do teaser sobre o personagem “global”! Aguardem o post “Alice, não escreva aquela carta de vinhos de amor”!

    Beth, avise quando forem pra lá, pois também faremos parte da excursão! rs
    O guia tem que marcar a data!

    The highest Dodo of the world, vamos pra lá, então. Formaremos o trio 60! 🙂

    Mara, espero que você também esteja neste convescote!

    Sueli, nós sentimos a falta de vocês, sim.
    Gostamos muito da feira do Guará (a alusão foi porque você não quis ir lá na outra oportunidade) e além de comprarmos muitas coisinhas, ainda alinhavamos definitivamente os velhos e os novos negócios.
    Quanto a correção, não entendi? 🙂
    O que o Eymard quis dizer (e ele já explicou) é que o lugar dos doces, a Boulangerie é quente demais! Bom prum pãozinho tostando.
    Quanto ao Briand, gostamos bastante apesar do Minerva líquido em forma de cidra. rs
    Quanto a Alice, o teaser só está aumentando!

    Sócio e Sueli, vamos acertar estas (válidas) diferenças de opinião: é claro que a maioria dos lugares dependem do gosto pessoal de cada um.
    Portanto, neste ponto os Loguercio foram elegantes ao escolherem locais que eles achavam que a Sueli e o Jorge não gostavam tanto, pois assim estavam deixando o restante pra quando formos novamente pra BSB e todos estiverem por lá (inclusive a Dilma, a Mara, a Beth e o Dodô).
    E, Sueli, excetuando a Oca e a Boulangerie, eles acertaram o gosto de vocês no restante, né não?
    E que venha ISBH (já que estamos falando em teaser).

    Valéria, nos sentimos os próprios Jack Bauer (vezes 2).

    Ameixa, quer dizer que os franceses não gostam de banho?? 🙂

    Abs candanguianos pra todos.

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