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dcpv – dia quarto – itália – piemonte – em busca da trufa perdida. ou melhor, do tartufo achado.

30/01/2021 (vivido em 13/11/2019)

Dia quarto – Itália – PiemonteEm busca da trufa perdida. Ou melhor, do tartufo achado.

E hoje, apesar de ser o nosso genuíno terceiro dia piemontês …

… teríamos o nosso primeiro contato com as superstars trufas brancas.

E não são de chocolate, como a maioria das pessoas acredita.

Estas trufas são conhecidas como tartufo, …

… são fungos que nascem embaixo da terra e …

… são encontradas por cachorros adestrados (dizem que os bons custam por volta de 10000 Euros).

Além de serem uma iguaria gastronômica inigualável (numa definição roots, lembram levemente o cheiro do gás de cozinha), …

… são muito caras (chegam a custar próximo de 4000 Euros/kg).

Repare que a maioria das fotos acima foram tiradas da janela do nosso quarto no hotel e …

… as abaixo formam um fotoblog do encontro perfeito entre o frio, a luz do sol e as dependências da região do Albergo.

Opa, deixa eu começar pelo início.

Acordamos até que tarde, …

… tomamos o nosso correto café da manhã no hotel e …

… todos zarpamos na direção de Montà, …

… onde faríamos o tour de caça as trufas à tarde.

Antes disso, passamos no restaurante Marcelin.

Teríamos uma aula de demonstração dentro da sua cozinha (eis uma das inúmeras vantagens em viajar com o Giuseppe).

O lugar é muito bacana, …

… até que modernoso; …

… considerando-se que fica no Piemonte, …

… é bastante grande.

Fomos direto pra cozinha.

A ideia toda seria vermos …

… como são feitos alguns dos grandes pratos que eles servem (perceba o mecanismo de acendimento automático do forno. Estes italianos! 🙂 ).

É claro que a receita da batuta de fassone, a carne cruda, não poderia faltar.

Segue o passo-a-passo: ela é totalmente cortada em …

… pequenas fatias …

… novamente cortada em pequenos pedaços e …

… simplesmente temperada com um pouco de limão e azeite.

Já a outra foi um coelho feito no formato tonno, ou seja, cozido em sous vide, …

… desfiado e temperado com um molho de teryaki e gergelim.

Como up, coberto por fatias finas e gelatinosas de beterraba.

Extremamente cenográfico e …

… saboroso.

A terceira e última, foi um macarrão pene …

… com um molho de alho negro, …

… creme de mozzarella di búfala e …

… montada primorosamente. 

Experimentamos tudo e fomos almoçar. Hahaha

Iniciamos degustando perfeitos grissini (9,5 no MicheLuz).

Tomamos um Roeiro Arneis e …

… a batuta, sempre ela, foi servida com lâminas de tartufo nero.

A Dé recebeu a entrada de beterraba.

Continuamos com um espaguete 40 gemas com o clássico tartufo bianco.

Parecia coisa de cinema!

Carne? Claro que sim e …

… um tremendo finocchio, um bulbo de erva-doce pra Dé.

Finalizamos esta esbórnia com um sobremesa incrível.

Um ovo que era composto de panacota …

… uma gema feita de maracujá e …

… um suspiro de café como cama.

Simplesmente perfeito!

Terminamos por lá e fomos caçar trufas.

Aquelas, literalmente, pedras preciosas comestíveis e …

… que realmente tem um sabor muito especial.

Elas tem lugares específicos pra crescer e …

… só podem ser encontradas através de cachorros treinados exaustivamente.

Era este o caso do Leo.

Um cachorro figuraça e que tem uma tremenda habilidade.

Fomos todos até o tal bosque e …

… o Leo trabalhou incessantemente.

Encontrou umas 3 trufas pretas, …

… as mais baratas (ou seriam menos caras?). 

O negócio todo pareceu meio Disney, … 

… mas não deixou de ser interessante e demos, o grupo todo, muitas risadas.

Até foto pra posteridade o übermodel canino posou (alguém lembra o nome do treinador?)!

O nosso próximo destino seria Alba, …

… mas no caminho demos uma passada na loja do trifulao (o caçador de trufas) …

… além de conhecer um ótimo Carrefour Express …

… com produtos de primeiríssima linha.

Enfim, chegamos em Alba quase que a noitinha …

… mas com a oportunidade de, …

… coisa raríssima por aqui, …

… curtir mais um belíssimo tramonto, …

… o popular por do sol.

No caso de Alba, a capital das trufas,…

… só tivemos tempo de dar uma passeada rápida pela cidade, …

… comprar alguns derivados de trufas …

… num velhíssimo conhecido nosso …

… (vimos o substituto da Kira), …

… sentir como o jeitão da cidade é bacana e …

… o quanto ela depende da temporada de trufas brancas, …

… que vai de outubro a janeiro.

Retornamos pro hotel e …

… já estávamos prontos pro jantar. Hahaha



Iniciamos com uma excelente salada de salmão e legumes piemonteses.

Tomamos um Sauvignon Blanc piemontês e comemos um riso gigante com salsichia (sim, linguiça crua e ótima) de Bra como primo.

O prato principal foi um Cordeiro com purê de batatas.

Terminamos tanto a belíssima refeição, quanto os altos bate-papos (é, este grupo veio pra ficar) …

… com um sorvete de torrone com calda de chocolate.

É a gastronomia italiana provou mais uma vez o quanto ela é agregadora.

Amanhã teremos mais um capítulo da saga dos discípulos do Gerundino.

Arrivederci.

Veja os outros desta viagem glutona:
Dia primo – Itália – Milao/Piemonte – Em busca da trufa branca,o fungo perfeita!
Dia secondo – Itália – Piemonte – O verdadeiro giro com Giuseppe.
Dia terzo – Itália – Piemonte – Barolo, a terra dos Barolos.

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